O linfonodo submandibular em cães é uma das glândulas linfáticas nos corpos dos animais. Em específico, essa estrutura localiza-se sob a mandíbula do pet, em ambos os lados.
Podemos dizer que é uma estrutura do sistema imunológico que atua como um indicador para a entrada de corpos estranhos no organismo.
Continue lendo para entender melhor quais condições estão relacionadas a esta estrutura e quais são as opções de tratamento mais recomendadas.
O que são e para que servem os linfonodos?
O linfonodo submandibular dos cães é responsável por drenar a linfa de áreas específicas, como a boca, os dentes, a língua e a parte inferior da face.
Sua principal função é filtrar a linfa (líquido que circula pelo sistema linfático).
Além disso, é nos linfonodos que se produzem as células imunológicas, essenciais para a prevenção e o combate a infecções e doenças.
Portanto, o bom funcionamento dos linfonodos desempenham um papel importante na resposta imunológica do organismo.
Sintomas de problemas nos linfonodos submandibulares em cães
Essa estrutura atua na defesa no organismo e quando reagem a um estímulo, isto é, a um corpo estranho, apresentam alguns sinais clínicos.
Um dos sintomas mais evidentes é o inchaço visível do linfonodo sob a mandíbula.
Se o cão demonstrar dor na região ou dificuldade para comer, isso pode ser um sinal de inflamação ou infecção. Por isso, pode apresentar perda de apetite e anorexia.
Cães que estão sentindo dor também podem se tornar mais agressivos ou apresentar comportamento antissocial.
A presença de febre pode indicar uma infecção subjacente que está afetando o linfonodo.
E, em casos mais graves, o inchaço pode pressionar as vias aéreas e causar dificuldade para respirar.
Linfadenomegalia: problemas no linfonodo submandibular de cães
A principal doença relacionada aos linfonodos é a linfadenopatia em cães.
Esta condição caracteriza-se pelo aumento dos linfonodos, que pode ocorrer em diversas partes do corpo dos cães, nas glândulas do sistema linfático.
O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, portanto, pode prejudicar seu funcionamento e resultar em um aumento significativo dos linfonodos.
A metástase, propagação de células cancerígenas de uma parte do corpo para outra, também pode causar linfadenomegalia, o que inclui o aumento dos linfonodos submandibulares.
Essa condição pode afetar os linfonodos submandibulares, levando ao inchaço e ao desconforto naquela região.
Além disso, condições autoimunes, na qual o sistema imunológico ataca as células do próprio corpo, podem resultar em linfadenomegalia.
Diagnóstico de linfadenomegalia em cães
Para diagnosticar este problema, em primeiro lugar, é necessário realizar um exame físico completo, palpando os linfonodos para verificar tamanho e sensibilidade.
Em seguida, para confirmar o diagnóstico, o médico veterinário deve coletar amostras de sangue e encaminhá-las para o laboratório, para verificar a presença de infecções ou doenças imunológicas.
Em alguns casos, uma ultrassonografia da mandíbula pode ser necessária para avaliar melhor a condição dos linfonodos.
Este exame de imagem utiliza ondas sonoras para criar imagens em tempo real.
Assim, o veterinário consegue visualizar os linfonodos e estruturas adjacentes, para identificar alterações, como aumento de volume ou presença de massas.
Se houver suspeita de câncer, uma biópsia pode ser realizada para determinar a natureza da massa.
Tratamento para linfadenomegalia em cães
O tratamento de linfadenomegalia depende da sua causa subjacente.
Se a linfadenomegalia for causada por uma infecção, o tratamento com antibióticos também pode ser recomendado, assim como anti-inflamatórios para reduzir a dor e o desconforto.
Caso a linfadenomegalia seja causada por doenças autoimunes, é necessário seguir com medicamentos imunossupressores.
Mas, se a condição tiver origem cancerígena, o tratamento pode incluir quimioterapia ou a cirurgia para remoção dos linfonodos afetados.
Para a remoção cirúrgica, é necessário que o veterinário recorra a equipamentos veterinários de alta tecnologia para promover um serviço seguro, assim como uma rápida recuperação pós-operatória.
Veja quais são os principais aparelhos que não podem faltar para a realização de cirurgias:
Eletrocardiógrafo (ECG)
Este equipamento registra a atividade elétrica do coração, o que permite que o veterinário monitore a função cardíaca do animal durante o procedimento.
Isso é especialmente importante em pacientes com condições de saúde comprometidas, porque ajuda a identificar arritmias que possam ocorrer durante a operação.
Doppler vascular
O doppler é utilizado para monitorar o fluxo sanguíneo e a pressão arterial do paciente.
Durante a cirurgia, é crucial manter um controle rigoroso da circulação sanguínea, e esse equipamento fornece informações em tempo real sobre o animal.
Monitor multiparamétrico
Este aparelho acompanha constantemente os sinais vitais do animal durante o procedimento cirúrgico, incluindo frequência cardíaca, pressão arterial, oxigenação e temperatura.
O monitoramento contínuo é essencial para detectar qualquer alteração que possa indicar complicações.
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Monitor multiparamétrico veterinário é essencial nas clínicas
Aparelho de anestesia
Este equipamento permite o controle preciso da administração de anestésicos inalatórios, o que garante que o animal permaneça em um estado seguro e confortável durante a cirurgia.
O controle adequado da anestesia é essencial para evitar reações adversas e acelerar a recuperação pós-operatória.
Aquecedor cirúrgico
Manter a temperatura corporal do paciente em níveis adequados é fundamental para evitar complicações pós-operatórias.
O colchão térmico ajuda a regular a temperatura do animal durante e após a cirurgia.
Bisturi eletrônico
O aparelho proporciona cortes precisos e hemostáticos, o que permite minimizar danos aos tecidos adjacentes durante a remoção dos linfonodos.
O uso do bisturi eletrônico reduz o sangramento e acelera o processo cirúrgico.
Laser
O uso de laser veterinário durante a cirurgia pode acelerar a cicatrização e reduzir o sangramento.
A terapia a laser também pode ajudar a diminuir a dor pós-operatória, o que contribui para um processo de recuperação mais confortável para o animal.
Foco cirúrgico
Por fim, o foco proporciona uma iluminação intensa e direcionada, melhorando a visibilidade e a precisão do veterinário durante o procedimento.
Uma boa iluminação é essencial para realizar cortes precisos e evitar complicações.
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