Linfonodo submandibular em cães: quando se preocupar?

setembro 16, 2024
Cachorro com pelagem marrom com colar elizabetano no pescoço.

O linfonodo submandibular em cães é uma das glândulas linfáticas nos corpos dos animais. Em específico, essa estrutura localiza-se sob a mandíbula do pet, em ambos os lados.

Podemos dizer que é uma estrutura do sistema imunológico que atua como um indicador para a entrada de corpos estranhos no organismo. 

Continue lendo para entender melhor quais condições estão relacionadas a esta estrutura e quais são as opções de tratamento mais recomendadas.

O que são e para que servem os linfonodos?

O linfonodo submandibular dos cães é responsável por drenar a linfa de áreas específicas, como a boca, os dentes, a língua e a parte inferior da face. 

Sua principal função é filtrar a linfa (líquido que circula pelo sistema linfático). 

Dessa forma, ele consegue capturar e remover bactérias, fungos, células cancerígenas e outras substâncias estranhas que possam afetar a saúde do animal.

Além disso, é nos linfonodos que se produzem as células imunológicas, essenciais para a prevenção e o combate a infecções e doenças.

Portanto, o bom funcionamento dos linfonodos desempenham um papel importante na resposta imunológica do organismo.

Sintomas de problemas nos linfonodos submandibulares em cães

Essa estrutura atua na defesa no organismo e quando reagem a um estímulo, isto é, a um corpo estranho, apresentam alguns sinais clínicos.

Sinais de problemas no linfonodo submandibular em cães
Inchaço
Dor ou desconforto
Mudanças comportamentais
Perda de apetite
Febre
Dificuldade respiratória

Um dos sintomas mais evidentes é o inchaço visível do linfonodo sob a mandíbula.

Se o cão demonstrar dor na região ou dificuldade para comer, isso pode ser um sinal de inflamação ou infecção. Por isso, pode apresentar perda de apetite e anorexia.

Cães que estão sentindo dor também podem se tornar mais agressivos ou apresentar comportamento antissocial.

A presença de febre pode indicar uma infecção subjacente que está afetando o linfonodo.

E, em casos mais graves, o inchaço pode pressionar as vias aéreas e causar dificuldade para respirar.

Linfadenomegalia: problemas no linfonodo submandibular de cães

A principal doença relacionada aos linfonodos é a linfadenopatia em cães.

Esta condição caracteriza-se pelo aumento dos linfonodos, que pode ocorrer em diversas partes do corpo dos cães, nas glândulas do sistema linfático. 

Um dos principais problemas associados à linfadenomegalia é o câncer, especialmente o linfoma. 

O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, portanto, pode prejudicar seu funcionamento e resultar em um aumento significativo dos linfonodos. 

A metástase, propagação de células cancerígenas de uma parte do corpo para outra, também pode causar linfadenomegalia, o que inclui o aumento dos linfonodos submandibulares.

As infecções bacterianas, virais ou fúngicas podem levar ao aumento dos linfonodos da mesma forma que o câncer, como é o caso da leishmaniose visceral canina (LVC). 

Essa condição pode afetar os linfonodos submandibulares, levando ao inchaço e ao desconforto naquela região.

Além disso, condições autoimunes, na qual o sistema imunológico ataca as células do próprio corpo, podem resultar em linfadenomegalia. 

Diagnóstico de linfadenomegalia em cães

Para diagnosticar este problema, em primeiro lugar, é necessário realizar um exame físico completo, palpando os linfonodos para verificar tamanho e sensibilidade.

Em seguida, para confirmar o diagnóstico, o médico veterinário deve coletar amostras de sangue e encaminhá-las para o laboratório, para verificar a presença de infecções ou doenças imunológicas.

Em alguns casos, uma ultrassonografia da mandíbula pode ser necessária para avaliar melhor a condição dos linfonodos.

Este exame de imagem utiliza ondas sonoras para criar imagens em tempo real. 

Assim, o veterinário consegue visualizar os linfonodos e estruturas adjacentes, para identificar alterações, como aumento de volume ou presença de massas.

Se houver suspeita de câncer, uma biópsia pode ser realizada para determinar a natureza da massa.

Tratamento para linfadenomegalia em cães

O tratamento de linfadenomegalia depende da sua causa subjacente. 

Se a linfadenomegalia for causada por uma infecção, o tratamento com antibióticos também pode ser recomendado, assim como anti-inflamatórios para reduzir a dor e o desconforto.

Caso a linfadenomegalia seja causada por doenças autoimunes, é necessário seguir com medicamentos imunossupressores.

Mas, se a condição tiver origem cancerígena, o tratamento pode incluir quimioterapia ou a cirurgia para remoção dos linfonodos afetados.

Para a remoção cirúrgica, é necessário que o veterinário recorra a equipamentos veterinários de alta tecnologia para promover um serviço seguro, assim como uma rápida recuperação pós-operatória.

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Veja quais são os principais aparelhos que não podem faltar para a realização de cirurgias:

Eletrocardiógrafo (ECG)

Este equipamento registra a atividade elétrica do coração, o que permite que o veterinário monitore a função cardíaca do animal durante o procedimento.

Isso é especialmente importante em pacientes com condições de saúde comprometidas, porque ajuda a identificar arritmias que possam ocorrer durante a operação.

Doppler vascular

O doppler é utilizado para monitorar o fluxo sanguíneo e a pressão arterial do paciente. 

Durante a cirurgia, é crucial manter um controle rigoroso da circulação sanguínea, e esse equipamento fornece informações em tempo real sobre o animal.

Monitor multiparamétrico

Este aparelho acompanha constantemente os sinais vitais do animal durante o procedimento cirúrgico, incluindo frequência cardíaca, pressão arterial, oxigenação e temperatura. 

O monitoramento contínuo é essencial para detectar qualquer alteração que possa indicar complicações.

Veja mais sobre:

Monitor multiparamétrico veterinário é essencial nas clínicas  

Aparelho de anestesia

Este equipamento permite o controle preciso da administração de anestésicos inalatórios, o que garante que o animal permaneça em um estado seguro e confortável durante a cirurgia. 

O controle adequado da anestesia é essencial para evitar reações adversas e acelerar a recuperação pós-operatória.

Aquecedor cirúrgico

Manter a temperatura corporal do paciente em níveis adequados é fundamental para evitar complicações pós-operatórias.

O colchão térmico ajuda a regular a temperatura do animal durante e após a cirurgia.

Bisturi eletrônico

O aparelho proporciona cortes precisos e hemostáticos, o que permite minimizar danos aos tecidos adjacentes durante a remoção dos linfonodos. 

O uso do bisturi eletrônico reduz o sangramento e acelera o processo cirúrgico.

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Laser 

O uso de laser veterinário durante a cirurgia pode acelerar a cicatrização e reduzir o sangramento. 

A terapia a laser também pode ajudar a diminuir a dor pós-operatória, o que contribui para um processo de recuperação mais confortável para o animal.

Foco cirúrgico

Por fim, o foco proporciona uma iluminação intensa e direcionada, melhorando a visibilidade e a precisão do veterinário durante o procedimento.

Uma boa iluminação é essencial para realizar cortes precisos e evitar complicações.

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